Onde há (está) o turismo?

Questão nada complexa de responder se levadas em consideração as potencialidades em geral de uma sociedade que se considere com seus diferentes atrativos, que se harmonize de forma a compor uma produto turístico, agregando valor a sua história, seus hábitos, suas crenças, suas tradições ...fazendo uso de sua identidade sócio cultural.


De maneira mais concreta é lançar um olhar curioso e empreendedor para cada localidade em especial e o que cada uma tem para exibir. Seja o litoral privilegiado, os eventos de porte invejável, os contornos de relevo (serra, campo, montanha, planície...)o, o clima (calor, frio, neve...), a situação geográfica e nas várias opções que surgem daí ( região de fronteira, litoral ...), no aparato arquitetônico e natural.


As possibilidades a partir desta área está principalmente nas diversas possibilidades a partir da crença no potencial turístico empreendedor. O desenvolvimento está nas mãos de quem venha a acreditar neste setor e considerar o fato deste ser a maior atividade econômica mundial, responsável por uma das maiores fatias da criação de riqueza e de emprego (além do efeito qualificação de vida e hábitos, e, agregação cultural), e, por fim aceitar que atividade turística se consolida como indutora de um desenvolvimento social e sustentável do ponto de vista econômico e ambiental.


É interessante que se pense o turismo como um fenômeno que supre necessidades inerentes ao ser humano, considerá-lo como instrumento eficiente em termos de favorecer a descoberta de origens mesclada de relação entre hábitos e história, de provocar a absorção do conhecimento e a superação do desconhecido; de saciar a sede do diferente e o desejo pela aventura; de acalmar a “angústia por mais”, a necessidade de ir e a ansiedade tão comum no cotidiano.


                        O turismo pode ser a ponte entre o individuo e a interação com seu mundo.


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O “boom” turístico



Partenon em Atenas, Grécia, um dos monumentos antigos mais visitados da Europa.



Ibiza é uma das Ilhas Baleares





Porta de Brandemburgo



Palácio de Westminster e o Big Ben. São alguns dos principais cartões postais de Londres





Torre Eiffel, principal ícone e ponto turístico de Paris



Torre de Tóquio, um dos principais pontos turísticos de Tóquio



Machu Picchu em Cuzco, Peru



O Templo de Kukulcán, em Chichén Itzá, no México



Cancún, no México, um dos principais pólos turísticos do país.


Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico.


O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história. Este desenvolvimento é conseqüência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se começa a legislar sobre o setor.

A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens.

Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais importantes da população dos países ocidentais. Surge a chamada sociedade do bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades. Aparecendo neste momento a formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das coberturas sociais (jubilación, desemprego, invalidez,…), potencializam em grande medida o desenvolvimento do ócio e do turismo.

Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos urbanos e se evidencia a massificação, surge também o desejo de evasão, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão.

Nestes anos se desenvolve a produção de carros em série o que permite acesso cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos Alpes que atravessa a Suíça de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir-se a outros países com melhor clima.

A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo para as companhias navais, que se vêem obrigadas a destinar seus barcos aos cruzeiros.

Todos estes fatores nos levam a era da estandardização padronizando os produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de vôos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No princípio deste período (1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões.

No obstante, esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que implica as seguintes conseqüências. Como a falta de planejamento (se constrói sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente).

Na década de 1970 a crise energética e a conseqüente inflação, especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo período de crise para a indústria turística que se estende até 1978. Esta recessão implica uma redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação da oferta e da demanda. Na década de 1980 o nível de vida volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido a melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da Airbus, trens de alta velocidade e a consolidação dos novos charter, também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas próprias filiares charter.

Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts, saúde,…) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre eles.

A possibilidade de utilização de ambientes multimedia na comunicação transformarão o sector, tornando o dsigner dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida.

Na década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação alemã, a guerra da Bósnia, que incidem de forma direta na história do turismo. Trata-se de uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada.

Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade.

O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no planejamento e na sua comercialização como uma peça clave do desenvolvimento econômico. Melhorando-se mejora a formação desenvolvendo planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação da sazonalidade.

Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento turístico como elemento importante como o Tratado de Maastricht em 1992 (livre tráfego de pessoas e mercadorias, cidadania européia), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos países da União Européia.

Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das companhias em muitos países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem duvida será aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein (de liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu.



Definição de turismo por Brasil RS



São muitas as definições de turismo.

 Na concepção do Brasil RS este conceito é amplo e cheio de possibilidades por ser o turismo uma das maiores indústrias do mundo ao mesmo tempo que um setor em super crescimento.

 A velocidade para este processo rumo ao desenvolvimento máximo e a sustentabilidade a partir dele é dada apenas por quem acredita nesta indústria como mola propulsora de qualidade de vida, sucesso e estabilidade econômica.


O Brasil RS pensa ‘turismo’ como uma gama infinita de possibilidades a serviço do desenvolvimento e da qualificação de vida.
Este setor bem ‘explorado’ toca a evolução de diversos segmentos. Tudo depende da boa a crente articulação de um potencial para isso.
Mexer com turismo quer dizer movimentar não apenas o corpo de um lugar para outro mas também movimentar os setores fundamentais de uma sociedade.



Se pensarmos apenas em termos de atrativo turístico já assim é interminável o potencial, pois o planeta por si só é um legítimo cenário a céu aberto.




Por Simone Bilhalva / Brasil RS

Tipos de Projeto junto ao MTur

Esta seção relaciona os projetos que podem ser objeto da celebração de convênios, termos e contratos de repasse do MTur.

I - Projetos de Desenvolvimento de Turismo Sustentável e Infância;

II - Projetos de Fortalecimento Institucional;

III - Projetos de Infra-Estrutura Turística;

IV - Projetos de Implantação de Centros de Informações Turísticas;

V - Projetos de Sinalização Turística;

VI - Projetos de Adequação do Patrimônio Histórico e Cultural para Utilização Turística;

VII - Projetos de Qualificação de Profissionais Associados ao Segmento de Turismo;

VIII - Projetos de Certificação de Profissionais, Empreendimentos, Equipamentos e Produtos do Segmento Turístico;

IX - Projetos de Fomento de Desenvolvimento Turístico Local;

X - Projetos para Promoção e Divulgação dos Produtos Associados ao Turismo Brasileiro;

XI - Projetos de Estudos e Pesquisas do Turismo Brasileiro;

XII - Projetos de Promoção e Participação em Eventos Turísticos Nacionais e Internacionais;

XIII - Projetos de Apoio a Comercialização dos Destinos, Serviços e Produtos Turísticos Brasileiros no Exterior;

XIV - Projetos de Eventos a Promoção do Turismo.



http://www.turismo.gov.br

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