Onde há (está) o turismo?

Questão nada complexa de responder se levadas em consideração as potencialidades em geral de uma sociedade que se considere com seus diferentes atrativos, que se harmonize de forma a compor uma produto turístico, agregando valor a sua história, seus hábitos, suas crenças, suas tradições ...fazendo uso de sua identidade sócio cultural.


De maneira mais concreta é lançar um olhar curioso e empreendedor para cada localidade em especial e o que cada uma tem para exibir. Seja o litoral privilegiado, os eventos de porte invejável, os contornos de relevo (serra, campo, montanha, planície...)o, o clima (calor, frio, neve...), a situação geográfica e nas várias opções que surgem daí ( região de fronteira, litoral ...), no aparato arquitetônico e natural.


As possibilidades a partir desta área está principalmente nas diversas possibilidades a partir da crença no potencial turístico empreendedor. O desenvolvimento está nas mãos de quem venha a acreditar neste setor e considerar o fato deste ser a maior atividade econômica mundial, responsável por uma das maiores fatias da criação de riqueza e de emprego (além do efeito qualificação de vida e hábitos, e, agregação cultural), e, por fim aceitar que atividade turística se consolida como indutora de um desenvolvimento social e sustentável do ponto de vista econômico e ambiental.


É interessante que se pense o turismo como um fenômeno que supre necessidades inerentes ao ser humano, considerá-lo como instrumento eficiente em termos de favorecer a descoberta de origens mesclada de relação entre hábitos e história, de provocar a absorção do conhecimento e a superação do desconhecido; de saciar a sede do diferente e o desejo pela aventura; de acalmar a “angústia por mais”, a necessidade de ir e a ansiedade tão comum no cotidiano.


                        O turismo pode ser a ponte entre o individuo e a interação com seu mundo.


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O “boom” turístico



Partenon em Atenas, Grécia, um dos monumentos antigos mais visitados da Europa.



Ibiza é uma das Ilhas Baleares





Porta de Brandemburgo



Palácio de Westminster e o Big Ben. São alguns dos principais cartões postais de Londres





Torre Eiffel, principal ícone e ponto turístico de Paris



Torre de Tóquio, um dos principais pontos turísticos de Tóquio



Machu Picchu em Cuzco, Peru



O Templo de Kukulcán, em Chichén Itzá, no México



Cancún, no México, um dos principais pólos turísticos do país.


Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico.


O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história. Este desenvolvimento é conseqüência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se começa a legislar sobre o setor.

A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens.

Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais importantes da população dos países ocidentais. Surge a chamada sociedade do bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades. Aparecendo neste momento a formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das coberturas sociais (jubilación, desemprego, invalidez,…), potencializam em grande medida o desenvolvimento do ócio e do turismo.

Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos urbanos e se evidencia a massificação, surge também o desejo de evasão, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão.

Nestes anos se desenvolve a produção de carros em série o que permite acesso cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos Alpes que atravessa a Suíça de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir-se a outros países com melhor clima.

A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo para as companhias navais, que se vêem obrigadas a destinar seus barcos aos cruzeiros.

Todos estes fatores nos levam a era da estandardização padronizando os produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de vôos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No princípio deste período (1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões.

No obstante, esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que implica as seguintes conseqüências. Como a falta de planejamento (se constrói sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente).

Na década de 1970 a crise energética e a conseqüente inflação, especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo período de crise para a indústria turística que se estende até 1978. Esta recessão implica uma redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação da oferta e da demanda. Na década de 1980 o nível de vida volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido a melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da Airbus, trens de alta velocidade e a consolidação dos novos charter, também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas próprias filiares charter.

Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts, saúde,…) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre eles.

A possibilidade de utilização de ambientes multimedia na comunicação transformarão o sector, tornando o dsigner dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida.

Na década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação alemã, a guerra da Bósnia, que incidem de forma direta na história do turismo. Trata-se de uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada.

Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade.

O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no planejamento e na sua comercialização como uma peça clave do desenvolvimento econômico. Melhorando-se mejora a formação desenvolvendo planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação da sazonalidade.

Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento turístico como elemento importante como o Tratado de Maastricht em 1992 (livre tráfego de pessoas e mercadorias, cidadania européia), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos países da União Européia.

Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das companhias em muitos países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem duvida será aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein (de liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu.



Definição de turismo por Brasil RS



São muitas as definições de turismo.

 Na concepção do Brasil RS este conceito é amplo e cheio de possibilidades por ser o turismo uma das maiores indústrias do mundo ao mesmo tempo que um setor em super crescimento.

 A velocidade para este processo rumo ao desenvolvimento máximo e a sustentabilidade a partir dele é dada apenas por quem acredita nesta indústria como mola propulsora de qualidade de vida, sucesso e estabilidade econômica.


O Brasil RS pensa ‘turismo’ como uma gama infinita de possibilidades a serviço do desenvolvimento e da qualificação de vida.
Este setor bem ‘explorado’ toca a evolução de diversos segmentos. Tudo depende da boa a crente articulação de um potencial para isso.
Mexer com turismo quer dizer movimentar não apenas o corpo de um lugar para outro mas também movimentar os setores fundamentais de uma sociedade.



Se pensarmos apenas em termos de atrativo turístico já assim é interminável o potencial, pois o planeta por si só é um legítimo cenário a céu aberto.




Por Simone Bilhalva / Brasil RS

Tipos de Projeto junto ao MTur

Esta seção relaciona os projetos que podem ser objeto da celebração de convênios, termos e contratos de repasse do MTur.

I - Projetos de Desenvolvimento de Turismo Sustentável e Infância;

II - Projetos de Fortalecimento Institucional;

III - Projetos de Infra-Estrutura Turística;

IV - Projetos de Implantação de Centros de Informações Turísticas;

V - Projetos de Sinalização Turística;

VI - Projetos de Adequação do Patrimônio Histórico e Cultural para Utilização Turística;

VII - Projetos de Qualificação de Profissionais Associados ao Segmento de Turismo;

VIII - Projetos de Certificação de Profissionais, Empreendimentos, Equipamentos e Produtos do Segmento Turístico;

IX - Projetos de Fomento de Desenvolvimento Turístico Local;

X - Projetos para Promoção e Divulgação dos Produtos Associados ao Turismo Brasileiro;

XI - Projetos de Estudos e Pesquisas do Turismo Brasileiro;

XII - Projetos de Promoção e Participação em Eventos Turísticos Nacionais e Internacionais;

XIII - Projetos de Apoio a Comercialização dos Destinos, Serviços e Produtos Turísticos Brasileiros no Exterior;

XIV - Projetos de Eventos a Promoção do Turismo.



http://www.turismo.gov.br

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Planejamento do Turismo

O Planejamento do Turismo é uma ferramenta de gestão de destinos, focada na percepção do panorama atual em que o destino se encontra nos possíveis panoramas futuros.
Construindo metodológicamente um trâmite que possibilite guiar o destino do panorama atual para o futuro desejado utilizando de forma eficiente os recursos disponíveis para este fim.

Percebendo o turismo na localidade constatam-se os seus impactos negativos e positivos.
Na tentativa de maximizar os impactos positivos e minimizar os impactos negativos surge o planejamento baseado na sustentabilidade. Utilizando-se do tripé fincado na eqüidade social, prudência ecológica e na dinamização da economia local.

Trade Turístico

O Trade Turístico é o conjunto de equipamentos da super-estrutura
constituintes do produto turístico.




Caracterizados com meios de hospedagem, bares e restaurantes, Centros de Convenções e Feiras de Negócios, agências de viagens e turismo, empresas de transporte, lojas de suvenir’s e toda as atividades comerciais periféricas ligadas direta ou indiretamente a atividade turística.

Turismólogo



O Turismólogo é o profissional de nível superior que conhece, analisa e estuda o turismo em sua totalidade embora a profissão seje inexistente e não reconhecida pelo ministerio do trabalho e do turismo brasileiro, muitas pessoas procuram bacharelado nessa area.

O termo Turismólogo surgiu no início dos anos 70, com o intuito de normartizar uma categoria de profissionais da área de turismo que não possuem reconhecimento pelo mercado.

Nesse contexto, surge o turismo como um novo curso, valorizando o pensar turístico e suas possibilidades. Atualmente, foram encerrados centenas de cursos superiores em Turismo no Brasil, ficando aquelas que contribuem de certa forma com o pensar turístico há anos, haja vista, o aumento de publicações sobre o "pensar turistico" de Mestres e Doutores em Turismo.

Turismólogo/Bacharel em Turismo = (graduados em Cursos Superiores em Turismo, com duração 8 Semestres Acadêmicos).

Podem ser considerados Técnicos em Turismo os Cursos que envolvem conhecimento específico de curta duração.



Das possíveis atribuições do Turismólogo, este deve se mostrar apto, por exemplo, a:

-Elaborar políticas de Turismo municipais, estaduais, nacionais, internacionais, transregionais e transacionais.
-Elaborar o planejamento do espaço turístico;
-Analisar e elaborar planos para o desenvolvimento do turismo de uma forma consciente; baseando-se em fatores sociais, culturais e econômicos presentes em cada região;
-Elaborar e coordenar trabalhos técnicos, estudos, pesquisas e projetos em diferentes áreas do turismo (sobretudo academicamente);
-Coordenar e orientar trabalhos de seleção e classificação de locais e áreas vocacionadas para o turismo;
-Coordenar áreas e atividades de lazer para o público em geral;
-Coordenar e orientar projetos de treinamento e/ou aperfeiçoamento de pessoal, em nível técnico ou de prestação de serviços, além de planejar e organizar eventos e viagens.
Simplificado, este é o trabalho idealizado que se espera do turismólogo e que, freqüentemente, não é compatível com a realidade do mercado. O turismólogo deve estar preparado para atuar em qualquer área do turismo, porém a abrangência da atividade requer deste alguma especialização, caso queira se destacar.

Mais factível, por exemplo, é a presença do Turismólogo em áreas menos executivas-coordenativas e mais subordinadas, ainda que gerenciais ou, ao contrário, quando este se torna empreendedor, em geral, de pequenos negócios. Daí sobretudo encontrarem-se em funções tais como:

-Lecionar nas inúmeras instituições (sobretudo as privadas) de ensino superior que oferecem o curso de turismo, notadamente no Brasil;
-Atender a turistas, fornecedores e consumidores em geral em hotéis, estabelecimentos de A&B e entretenimento, agências e operadoras, aeroportos, bureaux e centro de convenções e eventos diversos;
-Vender produtos e serviços turísticos os mais diversos seja autonomamente ou como encarregado no setor comercial em que esteja empregado;
-Realizar as mais diversas tarefas em qualquer atividade que tenha algum envolvimento com o fluxo de veranistas e a dinâmica multidisciplinar e multidimensional do fenômeno turístico.
O Turismo como atividade econômica tem se mostrado um importante gerador de renda. Porém para que possa gerar seus efeitos positivos deve ser planejado de forma a não acarretar a degradação do meio ambiente ou a concentração dos benefícios gerados por grandes grupos econômicos, daí a importância do planejmanento da atividade por um profissional habilitado.
A tendência é que com o crescimento da atividade, os turismólogos alcancem posição de destaque e ocupem cargos mais elevados nas organizações às quais pertencem ou sejam proprietários.

Ciências do Turismo

Turismologia é a ciência centralizada no estudo do turismo.
Ela se preocupa em conhecer e estudar o turismo em sua totalidade.

Relaciona-se com as ciências sociais e as ciências econômicas, e surgiu para que os componentes do turismo não fossem estudadas isoladamente.

O termo "turismologia" surgiu nos anos 60. Mas foi Zivadin Jovicic, o cientista considerado "pai da turismologia", que a popularizou, quando fundou a revista do mesmo nome em 1972.

Turismologia foi, para Jovicic e outros científicos, o termo perfeito para o nome da ciência do turismo, porque é simples e acertado, desde o ponto de vista da linguagem.



A turismóloga brasileira Margaritta Barretto, define a turismologia como:

"... o estudo do fenômeno turístico enquanto fato social (no sentido dado a esta expressão por Durkheim no século XIX). O turismo é o fenômeno em si. São duas coisas diferentes: o fenômeno e o estudo do fenômeno".



Na França, e no idioma francês, foi Jean-Michel Hoerner (2000) quem popularizou o termo "tourismologie", com suas obras:

"Traité de tourismologie. Pour une nouvelle science touristique".
"La Science du Tourisme. Précis franco-anglais de Tourismologie".




Ciência do turismo, turismografia e outros termos

Alguns turismólogos preferem falar de "ciência do turismo" (como Alberto Sessa) ou "turismografia" (como o italiano Umberto Fragola).

O termo "turistologia", inventado por Pierre Defert, em 1966, foi rechaçado definitivamente pelos cientistas.

Igualmente, hoje em dia, o termo turismologia é o termo mais utilizado pelos turismólogos, e é cada vez mais popular na disciplina.

Em alemão, é dito Tourismuswissenschaft, que quer dizer wissenschaft=Ciência e Tourismus=turismo, ou seja: “Ciências de/do Turismo”.


Wikipédia

Turismologia


Estudo do Turismo

O estudo do turismo é uma área de recente desenvolvimento dentre as ciências sociais aplicadas. No Brasil os primeiros cursos superiores na área sugiram no início da década de 1970, destacando-se aqueles criados na antiga Faculdade Anhembi Morumbi e na Universidade de São Paulo, e também o da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Apesar de controverso, o termo turismologia têm sido utilizado para designar essa área de estudos, sendo turismólogo o termo utilizado designar o estudioso da área.

Turismo?

Símbolo popular para designar o termo "Turismo"

Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de Turismo, o definem como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."


Turista é um visitante que desloca-se voluntáriamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro.

wikipedia

Evolução Histórica do Turismo


Segundo autores, existe duas linhas de pensamentos, no qual a História do Turismo se divide. A primeira seria que o Turismo se inicia no Século XIX como deslocamento cuja finalidade principal é o ócio, descanso, cultura, saúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes históricos claros. Depois, se concretizaria com o então movimento da Revolução Industrial. A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se iniciou com a Revolução Industrial, visto que os deslocamentos tinham como intuito o lazer.


Idade Antiga
Na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao turismo e para o tempo livre em que dedicavam à cultura, diversão, religião e desporto. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade de Olímpia). Para lá se deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e deporto. Também existiam peregrinações religiosas, como as que se dirigiam aos oráculos de Delfos e ao de Dódona.


Durante o Império Romano os romanos frequentavam águas termais (como as das termas de Caracalla). Eram assíduos de grandes espectáculos, como os teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa (muito conhecidos como o caso de uma vila de férias a "orillas del mar"). Estas viagens de prazer ocorreram possivelmente devido a três factores fundamentais: a ‘’Pax Romana’’, o desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade económica que possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre.


Idade Média

Peregrino em MecaDurante a Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de conflitos e a recessão econômica, entretanto surge nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha existido na época antiga e clássica, entretanto o Cristianismo como o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações pelo Caminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram contínuas as peregrinações de toda Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao Turismo Islâmico de Hajj a peregrinação para Meca e um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.


Idade Moderna

Isabel I, Rainha da Inglaterra e Irlanda.As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1.500 peregrinos por causa da peste.

E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séqüito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras.

Esta é também a época das grandes expedições marítimas de espanhóis, britânicos e portugueses que despertam a curiosidade e o interesse por grandes viagens.

Ao final do século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses para fazerem um gran-tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e desta atividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.

Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo, em Bath (Inglaterra). Também nesta mesma época data o descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias frias (Niza,…) onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.



Idade Contemporânea

Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos econômicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.



Freedom of the Seas, o maior navio cruzeiro do planeta, símbolo da era das grandes viagens marítimas. Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam o mercado marítimo na segunda metade do século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias européias para a América. Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.

Começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas privadas européias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das praias frias (Costa azul, Canal da Mancha,…).

wikipédia

Ética no turismo


“ O CÓDIGO MUNDIAL DE ÉTICA DO TURISMO”
[...]
Profundamente convencidos que, pelos contactos directos, espontâneos e não
mediatizados que permite entre homens e mulheres de culturas e modos de vida
diferentes, o turismo representa uma força viva ao serviço da paz, bem como um factor
de amizade e compreensão entre os povos do mundo...


Veja o documento completo em:

Código Mundial de Ética do Turismo
http://www.world-tourism.org/code_ethics/pdf/languages/Portugal.pdf


Veja aqui o Código de Ética do Bacharel em Turimo:
http://www.abbtur.com.br/codigoetica.doc


Fonte:
Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo
http://www.abbtur.com.br/

Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo


É uma entidade civil sem fins lucrativos e que tem como objetivos:

Contribuir para o desenvolvimento da atividade e das políticas publicas do Turismo
Promover o intercâmbio de conhecimentos no âmbito da atividade
Contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias para área
Reunir e representar os bacharéis em turismo de todo território nacional
Promover a imagem da classe
Zelar pela ética profissional


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As Sete Maravilhas do Turismo


É necessário ter uma visão do turismo baseada em quatro elementos: ambiental, econômico, social e cultural.


O desafio da implementação do desenvolvimento sustentável no mundo está lançado. A integração entre governos, empresas privadas, organizações não-governamentais e sociedade civil, para a construção de um mundo melhor, com preservação ambiental e vida digna para a população, vem sendo articulada por diversas pessoas sérias ligadas ao desenvolvimento do turismo .

Turismo é fluxo de pessoas, integração e alteração de costumes e modos de vida. É consumo responsável da paisagem. O turismo é multidisciplinar e envolve geografia (uso do solo) economia (efeito renda e emprego, balança de exportações) ecologia (recursos naturais) é história (patrimônio) é sociologia (costumes e qualidade de vida). Pode ser considerado como um verdadeiro fenômeno da sociedade atual.

Não é porque o turismo é multidisciplinar que todos podem palpitar na gestão de um projeto. Cada um tem que opinar dentro da sua área. A multidisciplinaridade permite que o profissional de turismo para exercer com sucesso sua atividade, busque trabalhar em conjunto com outros profissionais como biólogos, geográfos, administradores, economistas, profissionais de marketing etc... É necessário ter uma visão do turismo baseada em quatro elementos: ambiental, econômico, social e cultural. Não pode haver um trabalho isolado. Deve-se promover o envolvimento da comunidade local, usando o bom senso , de maneira séria e responsável, sem sensacionalismo.

A identidade do" fenômeno turístico" , a meu ver , deve ser configurada no cotidiano , nos possibilitando eleger como as sete maravilhas do turismo, as posturas abaixo mencionadas:

1)Competência: capacidade de mobilizar, desenvolver e aplicar conhecimentos, habilidades e atitudes no desempenho do trabalho e na solução de problemas para gerar os resultados esperados.Um hábil administrador nos inúmeros campos profissionais, no convívio com as equipes multidiciplinares, sabe pedir o apoio de áreas afins, buscando entender o turismo em sua totalidade histórica e humanista.

2) Criatividade: capacidade para promover a integração com o meio ambiente, criando situações onde o turista possa experimentar a natureza de forma prazerosa, além de dispor de conhecimento, que permita informar sobre cultura, história, flora, fauna, clima, particularidades, curiosidades da região e promovendo, assim, a educação ambiental, através de técnicas de interpretação da natureza, correlacionando com hábitos urbanos, evitando impacto ambiental acima do suporte de carga permitido.

3)Segurança: é necessário saber promover o bem estar e garantir a integridade física dos turistas, combinando com o grupo regras de convívio, viabilizar atividades de entretenimento, lazer e integração, criar relações positivas, manter a motivação na programação, dimensionar os passeios,escaladas e paradas,observar sinais de desgaste, recomendar alimentação e vestuário adequados às atividades, indicar locais para banhos, necessidades fisiológicas.

4)Planejamento: divulgação de opções de interesse turístico, sugerir outros roteiros, recomendar pontos de compras e passeios adicionais. Orientar motorista, indicando roteiros, horários e pontos de parada, alertar sobre aspectos de segurança, conforto e velocidade adequada ao passeio. Ajustar roteiros, o que pode incluir: alterar atividades e programação considerando as vias de acesso e as condições climáticas, segurança e horários, redefinir trajeto e pontos de parada. Assegurando a satisfação dos clientes, o que inclue: observar a satisfação dos turistas, receber reclamações e sugestões, solucionar problemas e conflitos, indicar melhores posições para fotos e filmagens, apoiar pessoas com necessidades especiais, idosas e crianças, estabelecendo paradas especiais. Dominar roteiros de excursões em ambiente não urbano, o que pode incluir: demonstrar capacidade para conduzir grupos de turistas por percursos que incluam: recepção, traslado e pernoite.

5)Seriedade: as competências necessárias ao alcance dos resultados esperados devem ser avaliadas através dos seguintes conhecimentos, habilidades e atitudes: conhecer a flora, fauna, ecologia, geografia física, limites para suporte de arga.Conhecer cartas e mapas, escalas, curvas de nível e técnica de orientação com uso de bússola. Conhecer a legislação ambiental e técnicas de condução de grupo em ambiente natural,condicionamento físico e dimensionamento de esforço. Ser ético ao recomendar pontos de compras ou passeios adicionais

6)Empreendedorismo: estudos realizados identificaram a capacitação como uma necessidade imediata no atual cenário do turismo.É necessário conhecer as técnicas de entretenimento, lazer, integração e estratégia de solução de conflitos.Conhecer técnicas de vendas. Ser uma pessoa líder e controlada, prática, dinâmica e ativa. Ser empático e expressivo na comunicação, argumentar com lógica de maneira clara e articulada, sem vícios de linguagem. Ser uma pessoa tranqüila e segura que mantém o equilíbrio emocional para administrar situações constrangedoras ou de emergência.Criar alternativas de emprego e de oportunidades de renda para as comunidades locais.

7) Profissionalismo: sólida formação crítica, permitindo que a pessoa entenda politicamente a formação de sua categoria enquanto organização política e sindical. E saiba lutar por um turismo auto-sustentável que preserve o ecossistema e os interesses nacionais no campo econômico, cultural e político. Apoiando a conservação das áreas visitadas através da geração de benefícios econômicos para as comunidades hospedeiras .

Neste meu processo de escolha das Sete Maravilhas do Turismo, esclareço que turismo legítimo é aquele que apresenta um compromisso com a conservação ambiental, cultural e com o desenvolvimento social das comunidades envolvidas, consiste numa alternativa promissora para o desenvolvimento sustentável regional. É preciso dimensionar o conhecimento e o potencial turístico da região, através do levantamento de potenciais atrativos, diagnóstico e análise técnica empresarial dos atrativos naturais e culturais de maneira responsável e construtiva , é necessário saber" globalizar, regionalizando".

Vininha F. Carvalho
(especializada em marketing turístico)