Planejamento do Turismo

O Planejamento do Turismo é uma ferramenta de gestão de destinos, focada na percepção do panorama atual em que o destino se encontra nos possíveis panoramas futuros.
Construindo metodológicamente um trâmite que possibilite guiar o destino do panorama atual para o futuro desejado utilizando de forma eficiente os recursos disponíveis para este fim.

Percebendo o turismo na localidade constatam-se os seus impactos negativos e positivos.
Na tentativa de maximizar os impactos positivos e minimizar os impactos negativos surge o planejamento baseado na sustentabilidade. Utilizando-se do tripé fincado na eqüidade social, prudência ecológica e na dinamização da economia local.

Trade Turístico

O Trade Turístico é o conjunto de equipamentos da super-estrutura
constituintes do produto turístico.




Caracterizados com meios de hospedagem, bares e restaurantes, Centros de Convenções e Feiras de Negócios, agências de viagens e turismo, empresas de transporte, lojas de suvenir’s e toda as atividades comerciais periféricas ligadas direta ou indiretamente a atividade turística.

Turismólogo



O Turismólogo é o profissional de nível superior que conhece, analisa e estuda o turismo em sua totalidade embora a profissão seje inexistente e não reconhecida pelo ministerio do trabalho e do turismo brasileiro, muitas pessoas procuram bacharelado nessa area.

O termo Turismólogo surgiu no início dos anos 70, com o intuito de normartizar uma categoria de profissionais da área de turismo que não possuem reconhecimento pelo mercado.

Nesse contexto, surge o turismo como um novo curso, valorizando o pensar turístico e suas possibilidades. Atualmente, foram encerrados centenas de cursos superiores em Turismo no Brasil, ficando aquelas que contribuem de certa forma com o pensar turístico há anos, haja vista, o aumento de publicações sobre o "pensar turistico" de Mestres e Doutores em Turismo.

Turismólogo/Bacharel em Turismo = (graduados em Cursos Superiores em Turismo, com duração 8 Semestres Acadêmicos).

Podem ser considerados Técnicos em Turismo os Cursos que envolvem conhecimento específico de curta duração.



Das possíveis atribuições do Turismólogo, este deve se mostrar apto, por exemplo, a:

-Elaborar políticas de Turismo municipais, estaduais, nacionais, internacionais, transregionais e transacionais.
-Elaborar o planejamento do espaço turístico;
-Analisar e elaborar planos para o desenvolvimento do turismo de uma forma consciente; baseando-se em fatores sociais, culturais e econômicos presentes em cada região;
-Elaborar e coordenar trabalhos técnicos, estudos, pesquisas e projetos em diferentes áreas do turismo (sobretudo academicamente);
-Coordenar e orientar trabalhos de seleção e classificação de locais e áreas vocacionadas para o turismo;
-Coordenar áreas e atividades de lazer para o público em geral;
-Coordenar e orientar projetos de treinamento e/ou aperfeiçoamento de pessoal, em nível técnico ou de prestação de serviços, além de planejar e organizar eventos e viagens.
Simplificado, este é o trabalho idealizado que se espera do turismólogo e que, freqüentemente, não é compatível com a realidade do mercado. O turismólogo deve estar preparado para atuar em qualquer área do turismo, porém a abrangência da atividade requer deste alguma especialização, caso queira se destacar.

Mais factível, por exemplo, é a presença do Turismólogo em áreas menos executivas-coordenativas e mais subordinadas, ainda que gerenciais ou, ao contrário, quando este se torna empreendedor, em geral, de pequenos negócios. Daí sobretudo encontrarem-se em funções tais como:

-Lecionar nas inúmeras instituições (sobretudo as privadas) de ensino superior que oferecem o curso de turismo, notadamente no Brasil;
-Atender a turistas, fornecedores e consumidores em geral em hotéis, estabelecimentos de A&B e entretenimento, agências e operadoras, aeroportos, bureaux e centro de convenções e eventos diversos;
-Vender produtos e serviços turísticos os mais diversos seja autonomamente ou como encarregado no setor comercial em que esteja empregado;
-Realizar as mais diversas tarefas em qualquer atividade que tenha algum envolvimento com o fluxo de veranistas e a dinâmica multidisciplinar e multidimensional do fenômeno turístico.
O Turismo como atividade econômica tem se mostrado um importante gerador de renda. Porém para que possa gerar seus efeitos positivos deve ser planejado de forma a não acarretar a degradação do meio ambiente ou a concentração dos benefícios gerados por grandes grupos econômicos, daí a importância do planejmanento da atividade por um profissional habilitado.
A tendência é que com o crescimento da atividade, os turismólogos alcancem posição de destaque e ocupem cargos mais elevados nas organizações às quais pertencem ou sejam proprietários.

Ciências do Turismo

Turismologia é a ciência centralizada no estudo do turismo.
Ela se preocupa em conhecer e estudar o turismo em sua totalidade.

Relaciona-se com as ciências sociais e as ciências econômicas, e surgiu para que os componentes do turismo não fossem estudadas isoladamente.

O termo "turismologia" surgiu nos anos 60. Mas foi Zivadin Jovicic, o cientista considerado "pai da turismologia", que a popularizou, quando fundou a revista do mesmo nome em 1972.

Turismologia foi, para Jovicic e outros científicos, o termo perfeito para o nome da ciência do turismo, porque é simples e acertado, desde o ponto de vista da linguagem.



A turismóloga brasileira Margaritta Barretto, define a turismologia como:

"... o estudo do fenômeno turístico enquanto fato social (no sentido dado a esta expressão por Durkheim no século XIX). O turismo é o fenômeno em si. São duas coisas diferentes: o fenômeno e o estudo do fenômeno".



Na França, e no idioma francês, foi Jean-Michel Hoerner (2000) quem popularizou o termo "tourismologie", com suas obras:

"Traité de tourismologie. Pour une nouvelle science touristique".
"La Science du Tourisme. Précis franco-anglais de Tourismologie".




Ciência do turismo, turismografia e outros termos

Alguns turismólogos preferem falar de "ciência do turismo" (como Alberto Sessa) ou "turismografia" (como o italiano Umberto Fragola).

O termo "turistologia", inventado por Pierre Defert, em 1966, foi rechaçado definitivamente pelos cientistas.

Igualmente, hoje em dia, o termo turismologia é o termo mais utilizado pelos turismólogos, e é cada vez mais popular na disciplina.

Em alemão, é dito Tourismuswissenschaft, que quer dizer wissenschaft=Ciência e Tourismus=turismo, ou seja: “Ciências de/do Turismo”.


Wikipédia

Turismologia


Estudo do Turismo

O estudo do turismo é uma área de recente desenvolvimento dentre as ciências sociais aplicadas. No Brasil os primeiros cursos superiores na área sugiram no início da década de 1970, destacando-se aqueles criados na antiga Faculdade Anhembi Morumbi e na Universidade de São Paulo, e também o da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Apesar de controverso, o termo turismologia têm sido utilizado para designar essa área de estudos, sendo turismólogo o termo utilizado designar o estudioso da área.

Turismo?

Símbolo popular para designar o termo "Turismo"

Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de Turismo, o definem como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."


Turista é um visitante que desloca-se voluntáriamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro.

wikipedia

Evolução Histórica do Turismo


Segundo autores, existe duas linhas de pensamentos, no qual a História do Turismo se divide. A primeira seria que o Turismo se inicia no Século XIX como deslocamento cuja finalidade principal é o ócio, descanso, cultura, saúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes históricos claros. Depois, se concretizaria com o então movimento da Revolução Industrial. A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se iniciou com a Revolução Industrial, visto que os deslocamentos tinham como intuito o lazer.


Idade Antiga
Na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao turismo e para o tempo livre em que dedicavam à cultura, diversão, religião e desporto. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade de Olímpia). Para lá se deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e deporto. Também existiam peregrinações religiosas, como as que se dirigiam aos oráculos de Delfos e ao de Dódona.


Durante o Império Romano os romanos frequentavam águas termais (como as das termas de Caracalla). Eram assíduos de grandes espectáculos, como os teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa (muito conhecidos como o caso de uma vila de férias a "orillas del mar"). Estas viagens de prazer ocorreram possivelmente devido a três factores fundamentais: a ‘’Pax Romana’’, o desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade económica que possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre.


Idade Média

Peregrino em MecaDurante a Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de conflitos e a recessão econômica, entretanto surge nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha existido na época antiga e clássica, entretanto o Cristianismo como o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações pelo Caminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram contínuas as peregrinações de toda Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao Turismo Islâmico de Hajj a peregrinação para Meca e um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.


Idade Moderna

Isabel I, Rainha da Inglaterra e Irlanda.As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1.500 peregrinos por causa da peste.

E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séqüito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras.

Esta é também a época das grandes expedições marítimas de espanhóis, britânicos e portugueses que despertam a curiosidade e o interesse por grandes viagens.

Ao final do século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses para fazerem um gran-tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e desta atividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.

Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo, em Bath (Inglaterra). Também nesta mesma época data o descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias frias (Niza,…) onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.



Idade Contemporânea

Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos econômicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.



Freedom of the Seas, o maior navio cruzeiro do planeta, símbolo da era das grandes viagens marítimas. Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam o mercado marítimo na segunda metade do século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias européias para a América. Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.

Começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas privadas européias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das praias frias (Costa azul, Canal da Mancha,…).

wikipédia

Ética no turismo


“ O CÓDIGO MUNDIAL DE ÉTICA DO TURISMO”
[...]
Profundamente convencidos que, pelos contactos directos, espontâneos e não
mediatizados que permite entre homens e mulheres de culturas e modos de vida
diferentes, o turismo representa uma força viva ao serviço da paz, bem como um factor
de amizade e compreensão entre os povos do mundo...


Veja o documento completo em:

Código Mundial de Ética do Turismo
http://www.world-tourism.org/code_ethics/pdf/languages/Portugal.pdf


Veja aqui o Código de Ética do Bacharel em Turimo:
http://www.abbtur.com.br/codigoetica.doc


Fonte:
Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo
http://www.abbtur.com.br/

Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo


É uma entidade civil sem fins lucrativos e que tem como objetivos:

Contribuir para o desenvolvimento da atividade e das políticas publicas do Turismo
Promover o intercâmbio de conhecimentos no âmbito da atividade
Contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias para área
Reunir e representar os bacharéis em turismo de todo território nacional
Promover a imagem da classe
Zelar pela ética profissional


Seccionais:



ABBTUR Nacional
Rua Francisco Medeiros, 151/203 - Higienópolis
CEP 21051-020 - Rio de Janeiro - RJ
tel: 21 3866-0167

AM
Av São Jorge, 615/101 - S.Jorge
CEP 69033-000 - Manaus - AM
tel: 92 9154-8226
fsobrinho@vivax.com.br

AP
Travessa Tantalita, 220 - Jardim Marco Zero
CEP 68903-206 - Macapá - AP
tel: 96 9132-3527
abbturamapa@ig.com.br

BA
Rua do Salete, 105 sala 06 Barí
CEP 40070-200 - Salvador - BA
tel: 71 9182-7486
abbtur@uai.com.br

CE
Rua Delmiro Gouveia, 1620/203 - Varjota
CEP 60175-146 - Fortaleza - CE
tel: 85 9117-3399
limaconsultoria2004@yahoo.com.br

DF
Roa 04 Lt. 03 Chácara, 294 -Vicente Pires
CEP 72110-800 - Taguatinga - DF
df@abbtur.com.br

ES
Rua Herlon Bastos, 05 - Maruipe
CEP 29043-115 Vitória - ES
tel: 27 8151-4195
abbtures@gmail.com

GO
Rua Rui Barbosa Quadra 57 Lote 04, 319, Jardim Vila Boa
CEP 74360-450 - Goiânia - GO
tel: 62 8417-9840
edgarcandidomartins@yahoo.com.br

MA
Av. Vitorino Freire, 03 Apto. 205 Cond. Villages do Atlântico - Areinha
CEP 65010-650 - São Luis - MA
tel: 98 3221-7455
ma@abbtur.com.br

MG
Av. N. Sra. do Carmo, 1890/1203 - Sion
CEP 30320-000 Belo Horizonte - MG
tel: 31 3288-1331
mg@abbtur.com.br

MS
Rua Bélgica, 271 - Jardim Jacy
CEP 79006-270 - Campo Grande - MS
tel: 67 9208-2478
wantuyrtartari@hotmail.com

MT
Av. Beira Rio, 3001 - Jd. Eurora
CEP 78065-700 - Cuiabá - MT
tel: 65 8119-5622
rejanepa@terra.com.br

PA
Travessa Piedade, 482 Reduto
CEP 66053-210 - Belém - PA
tel: 91 4006-1700, 4006-1717
travelin@travelin.com, e-fatima@amazona.com.br

PB
Rua Golfo de Danzig, 189 - Intermares
CEP 58310-000 - Cabedelo - PB
tel: 83 3247-4088
abbturpb@yahoo.com.br

PE
Rua General Aguiar, 58, Casa Forte
CEP 52060300- Recife PE
tel: 81-3441-8642
alexandrelopes@mandic.com.br

PI
Rua Arlindo Nogueira, 1523 - Vila Operária
CEP 64002-390 Teresina - PI
tel: 86 9986-7634
avblearth@terra.com.br

PR
Rua Marechal Deodoro, 503, Sala 2003
Centro
Curitiba PR 80020320
tel: 41-3222-2945
pr@abbtur.com.br

RJ
Rua Francisco Medeiros, 151/203 - Higienópolis
CEP 21051-020 - Rio de Janeiro - RJ
tel: 21 3866-0167
abbturrj@abbturrj.com.br

RO
Av. Sete de Setembro, 2140/807 - Centro
CEP 78915-000 - Porto Velho - RO
tel: 69 3225-8293
abbtur@uai.com.br

RS
Av. Protásio Alves, 1607 - Petrópolis
CEP 90410-001 - Porto Alegre - RS
tel: 51 3330-2001
rs@abbtur.com.br

SC
Rua 916, nº. 83 Ed.Beatriz Cristina Regina AL 02
CEP 88330-570 - Balneário Camboriú - SC
tel: 47 3366-5335
sc@abbtur.com.br

SE
Rua Castro Alves, 152, Ponto Novo
CEP 49047090 - Aracaju - SE
tel: 79 9981-6066
asal149@uol.com.br

SP
R. Silveira Martins, 115 cj 63 - Centro
CEP 01019-000 - São Paulo SP
tel: 11 3105-1851
www.abbtursp.com.br
abbtursp@abbtursp.com.br


TO
603 Sul, AL. 06 Lt.33, casa 02
CEP 77192-170 - Palmas - TO
tel: 63 32163299, 9207-9588
to@abbtur.com.br

As Sete Maravilhas do Turismo


É necessário ter uma visão do turismo baseada em quatro elementos: ambiental, econômico, social e cultural.


O desafio da implementação do desenvolvimento sustentável no mundo está lançado. A integração entre governos, empresas privadas, organizações não-governamentais e sociedade civil, para a construção de um mundo melhor, com preservação ambiental e vida digna para a população, vem sendo articulada por diversas pessoas sérias ligadas ao desenvolvimento do turismo .

Turismo é fluxo de pessoas, integração e alteração de costumes e modos de vida. É consumo responsável da paisagem. O turismo é multidisciplinar e envolve geografia (uso do solo) economia (efeito renda e emprego, balança de exportações) ecologia (recursos naturais) é história (patrimônio) é sociologia (costumes e qualidade de vida). Pode ser considerado como um verdadeiro fenômeno da sociedade atual.

Não é porque o turismo é multidisciplinar que todos podem palpitar na gestão de um projeto. Cada um tem que opinar dentro da sua área. A multidisciplinaridade permite que o profissional de turismo para exercer com sucesso sua atividade, busque trabalhar em conjunto com outros profissionais como biólogos, geográfos, administradores, economistas, profissionais de marketing etc... É necessário ter uma visão do turismo baseada em quatro elementos: ambiental, econômico, social e cultural. Não pode haver um trabalho isolado. Deve-se promover o envolvimento da comunidade local, usando o bom senso , de maneira séria e responsável, sem sensacionalismo.

A identidade do" fenômeno turístico" , a meu ver , deve ser configurada no cotidiano , nos possibilitando eleger como as sete maravilhas do turismo, as posturas abaixo mencionadas:

1)Competência: capacidade de mobilizar, desenvolver e aplicar conhecimentos, habilidades e atitudes no desempenho do trabalho e na solução de problemas para gerar os resultados esperados.Um hábil administrador nos inúmeros campos profissionais, no convívio com as equipes multidiciplinares, sabe pedir o apoio de áreas afins, buscando entender o turismo em sua totalidade histórica e humanista.

2) Criatividade: capacidade para promover a integração com o meio ambiente, criando situações onde o turista possa experimentar a natureza de forma prazerosa, além de dispor de conhecimento, que permita informar sobre cultura, história, flora, fauna, clima, particularidades, curiosidades da região e promovendo, assim, a educação ambiental, através de técnicas de interpretação da natureza, correlacionando com hábitos urbanos, evitando impacto ambiental acima do suporte de carga permitido.

3)Segurança: é necessário saber promover o bem estar e garantir a integridade física dos turistas, combinando com o grupo regras de convívio, viabilizar atividades de entretenimento, lazer e integração, criar relações positivas, manter a motivação na programação, dimensionar os passeios,escaladas e paradas,observar sinais de desgaste, recomendar alimentação e vestuário adequados às atividades, indicar locais para banhos, necessidades fisiológicas.

4)Planejamento: divulgação de opções de interesse turístico, sugerir outros roteiros, recomendar pontos de compras e passeios adicionais. Orientar motorista, indicando roteiros, horários e pontos de parada, alertar sobre aspectos de segurança, conforto e velocidade adequada ao passeio. Ajustar roteiros, o que pode incluir: alterar atividades e programação considerando as vias de acesso e as condições climáticas, segurança e horários, redefinir trajeto e pontos de parada. Assegurando a satisfação dos clientes, o que inclue: observar a satisfação dos turistas, receber reclamações e sugestões, solucionar problemas e conflitos, indicar melhores posições para fotos e filmagens, apoiar pessoas com necessidades especiais, idosas e crianças, estabelecendo paradas especiais. Dominar roteiros de excursões em ambiente não urbano, o que pode incluir: demonstrar capacidade para conduzir grupos de turistas por percursos que incluam: recepção, traslado e pernoite.

5)Seriedade: as competências necessárias ao alcance dos resultados esperados devem ser avaliadas através dos seguintes conhecimentos, habilidades e atitudes: conhecer a flora, fauna, ecologia, geografia física, limites para suporte de arga.Conhecer cartas e mapas, escalas, curvas de nível e técnica de orientação com uso de bússola. Conhecer a legislação ambiental e técnicas de condução de grupo em ambiente natural,condicionamento físico e dimensionamento de esforço. Ser ético ao recomendar pontos de compras ou passeios adicionais

6)Empreendedorismo: estudos realizados identificaram a capacitação como uma necessidade imediata no atual cenário do turismo.É necessário conhecer as técnicas de entretenimento, lazer, integração e estratégia de solução de conflitos.Conhecer técnicas de vendas. Ser uma pessoa líder e controlada, prática, dinâmica e ativa. Ser empático e expressivo na comunicação, argumentar com lógica de maneira clara e articulada, sem vícios de linguagem. Ser uma pessoa tranqüila e segura que mantém o equilíbrio emocional para administrar situações constrangedoras ou de emergência.Criar alternativas de emprego e de oportunidades de renda para as comunidades locais.

7) Profissionalismo: sólida formação crítica, permitindo que a pessoa entenda politicamente a formação de sua categoria enquanto organização política e sindical. E saiba lutar por um turismo auto-sustentável que preserve o ecossistema e os interesses nacionais no campo econômico, cultural e político. Apoiando a conservação das áreas visitadas através da geração de benefícios econômicos para as comunidades hospedeiras .

Neste meu processo de escolha das Sete Maravilhas do Turismo, esclareço que turismo legítimo é aquele que apresenta um compromisso com a conservação ambiental, cultural e com o desenvolvimento social das comunidades envolvidas, consiste numa alternativa promissora para o desenvolvimento sustentável regional. É preciso dimensionar o conhecimento e o potencial turístico da região, através do levantamento de potenciais atrativos, diagnóstico e análise técnica empresarial dos atrativos naturais e culturais de maneira responsável e construtiva , é necessário saber" globalizar, regionalizando".

Vininha F. Carvalho
(especializada em marketing turístico)